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terça-feira, 23 de março de 2010

O ginásio


Hoje eu esperava escrever um post sobre como o primeiro mês de volta a malhação depois de um longo e tenebroso inverno foi produtivo e como eu estava empolgada com a retomada de uma rotina que por tanto tempo adorei e que fui deixando pra lá. Não esperava nada parecido com as academias que frequentei no Brasil, o que na maioria dos aspectos é bom. Por aqui, pelo menos no horário em que vou, não há um desfile de moda e pouca roupa, a maioria das pessoas está efetivamente concentrada na malhação e a azaração é praticamente zero. Mas... sempre tem um porém, fazem falta os instrutores, alguém para ver se todo mundo está direitinho, ninguém tá forçando nada, se os novatos sabem usar o equipamento, dar dicas de postura. Eu sei o que fazer, passei em salas de musculação tempo suficiente para ter uma boa idéia da rotina de exercicios que preciso fazer e como não sou nenhuma desmiolada conheço meus limites. Só que 6 anos é muito tempo, e muita coisa aconteceu, tipo, eu fiquei grávida e tive um filho! Engordei, descobri uma lesão nos joelhos (razão pela qual voltei para a academia) isso fora a escoliose.
Como estou muito solta (descobri outro dia que minha ficha ainda não ficou pronta, será que foi feita?) vou perdendo a motivação, faço uma série básica que está ajudando com o joelho (so I hope), mas é isso e vou ficando como na musica do Chico Buarque, Cotidiano.
Vão desculpando ai, mas precisava desabafar pro escrito.

PS Estou indo para a academia por recomendação médica, preciso mesmo, por conta do joelho. Até o momento parece ser minha única opção, parece. O que pretendo fazer é ir a outra academia e fazer outro tipo de atividade, para complementar e ver se me motiva.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Insônia


A insônia nunca foi uma companheira frequente, ou pelo menos assim eu achava. Claro que ao longo da vida já passei algumas noites em claro, olhando pro teto ou achando que se mantiver os olhos fechados tempo suficiente vou dormir. Mas aqui em Cabo Verde a coisa tem virado rotina e é assim que descobri que a insonia me acompanha a muito tempo. Pesquisando para encontrar uma imagem para ilustrar este post, encontrei textos que falam sobre o problema e descobri que o sono não reparador está no rol da insonia e isso eu tenho desde sempre, tá, nos últimos muitos anos. Tem dias que o corpo está tão pesado que tenho a impressão que nem um quindaste me tira da cama.
Lembro da minha vô que dizia que não conseguia dormir por que ficava pensando e eu achava engraçado, mas é a mais pura verdade. Comigo o problema é que eu acordo pensando. Funciona assim, vou dormir, acordo, não volto a dormir e a mente começa a trabalhar. Não fico em busca da solução para as guerras, muito menos fico procurando maneiras de chegar a paz mundia, se fosse assim pelo menos haveria um "premio" pela noite em claro. O que eu faço é ficar pensando em coisas que quero fazer, assuntos para 'falar' aqui, idéias de comidas, um lugar que de repente me lembro que seria bonito para fotografar, esse tipo de coisa. As vezes fico lembrando das coisas, passeios, coisas de quando era criança, respotas atravessadas que deveria ter dado, até isso, céus!
Eu já sigo as dicas para evitar as noites em claro, a maioria são puro bom senso mesmo. Nas últimas semanas tenho uma lista de motivos que potencialmente tirariam o sono de qualquer um, admito, mas se eu pego no sono, por que cargas d´água acordo? Ok! Eu sei.

domingo, 28 de junho de 2009

Guilherme no mundo da lua e as desventuras em série

O Guilherme é, normalmente, um bom menino. Danado como devem ser as crianças de sua idade, grita, reclama, já anda cheios de por ques. Uma das coisas que admiro nele é a auto-estima, ele se vê exatamente do tamanho das outras crianças, que em regra tem quase o dobro da idade dele, fica com raiva quando é expulso da brincadeira. Vive o eterno dilema de gostar de ser paparica como bebê, mas de querer brincar como e com os grandes. Tem momentos MARAVILHOSOS, dá beijos e abraços muito carinhosos é divertido, extrovertido. Algumas manhãs vem bem cedo para a nossa cama (na verdade ele me chama e eu vou buscar), pede o leite e volta a dormir com a cabeça no meu ombro, eu normalmente não volto a dormir, mas fico curtindo um pouquinho esse momento, saio de mansinho e deixo os meninos curtindo um soninho bom.

Tenho certeza que João e eu não somos os primeiros a passar por isso, muito menos os últimos. A questão é que de uns tempos pra cá está ficando cada vez mais difícil uma conversa com o Guilherme. Há momentos em que ele simplesmente nos ignora, é como se fosse surdo (fato já devidamente descartado) outros que ele responde nonsense, mudando de assunto, isso é o mais irritante.Ele também voltou a odiar o banho, tem sido uma luta. E não é só a questão de molhar a cabeça, é o banho em si. A água não é o problema, ele continua gostando da piscina e entra na banheiro cheia por conta própria, não gosta mesmo é da lavagem. A gritaria é tão grande que se aqui tivesse Conselho Tutelar já teriam batido em minha porta um par de vezes esta semana. Não faltam distrações para ele no banho, a última aquisição feita foi um barco (esse ai da foto) muito "fixe" que ele mesmo escolheu no aeroporto de Lisboa, mas agora as peças são atiradas a distância sempre que eu ponho o barquinho para navegar nas águas da banheira. Usar o chuveiro deveria estar fora de cogitação por que agrava a gritaria, mas tem sido a maneira mais rápida de por fim ao sofrimento dele, nosso e dos vizinhos no final da tarde.

Tem uma novidade, sempre que eu brigo ou digo não, ele recorre a Carla, já que ela sempre faz as vontades dele. Agora, eu tenho que ficar dando duas broncas de cada vez. No Guilherme pela danação e na Carla para que ela não faça o que eu já havia dito que não podia. Ele também aprendeu a supervalorizar as coisas, se leva um topada, diz que foi empurrado e pede para por no falso agressor de castigo. Outro dia arranhou o joelho no ralo da banheira (depois de fazer EXATAMENTE o que eu havia dito para não fazer) e como superfaturou o arranhão! Ficou deitado na nossa cama, gemendo, com uma toalha no joelho, pedindo pelo pai. Um drama sem igual! Rimos muito, eu, ele e o João.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Depilação


(desculpem os rapazes, mas este é um tópico BEM mulherzinha)

Eu nunca fui muito chegada a um salão de beleza, na medida do possível tento fazer todos os procedimentos necessários em casa mesmo. Fico angustiada por que mais de uma vez passei pela desagradácel experiencea de fazerem EXATAMENTE o que eu havia pedido para NÃO FAZER. Antigamente eu fazia a unha no salão, agora já estou ficando craque, devagarinho e com calma vou fazendo. Faço eu mesma meu banho de lua (não sabe o que é? Google it), pinto meu cabelo, faço sombrancelha (na verdade limpo), já me aventurei pelo universo das ceras e tudo mais.
Depois de quase um ano aqui e com a abertura da temporada das piscinas decidi que era hora de conhecer um salão e fazer depilação. A menina foi bem recomendada, muita gente que eu conheço se depila com ela. Onde foi que eu me meti? Acho que a última vez que sofri tanto foi a primeira vez que eu mesma me depilei. Eu não sei se o problema era a cera ou a depiladora, ou os dois. Saí com um hematoma logo acima do joelho e TODOS os poros vermelhos, parece que estou com roseola.
Fui sondando, a menina é de Fortaleza, pra saber onde ela havia trabalhado por lá, desconversou, disse que no Brasil trabalhava mais com a parte de estética corporal e limpeza de pele, só não falou onde, e olhe que eu perguntei. Bom! Vamos em frente, fui averiguar sobre a cera, perguntei se eles não trabalhavam com a cera de mel, ai ela falou que no salão onde trabalhava antes, sim, era a cera que usavam, mas que as caboverdianas não gostavam, preferiam a cera industrializada e que aqui chamam fria, mas que na verdade é morna (é aquela que vem já num rolinho, que amorna e passa) e também usam umas que vem em tabletes e é só esquentar. O TNT pra puxar é de baixa qualidade e RASGA, só quem já passou por isso sabe como pode doer. Ela até tentou se desculpar, muito sutilmente, falando que no salão tinha que trabalhar com o material que era fornecido. AH! isso tudo tendo que me equilibrar em cima de uma mesa forrada com papel, que GRUDA a cada mexida. SE um dia voltar lá, vou levar um toalha de casa para forrar.
Acho que tá na hora de comprar os pacotinhos de veet no supermercado e testar minhas habilidades.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Com palavras

em uma comunidade que participo o assunto do diploma dos jornalistas surgiu,não fui eu! Então, se quiserem ver as palavras basta dar uma olhada.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sem palavras

Nem sei como expressar minha indignação pela decisão tomada hoje pelo STF com relação a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. A verdade é que isso me é indiferente, tem muita gente boa que exercia ilegalmente a profissão como tem muito jornalista ruim e para mim a qualidade do material e o aspecto etico é o que deve ser considerado. E vamos combinar que nem uma das duas coisas se aprende exclusivamente na faculdade, o que me deixou perplexa foram os argumentos utilizados pelos senhores ministros. Será que eles estavam tão cansados assim? Eu passei 4 anos e meio esquentando cadeira de faculdade, duas na verdade, uma correria danada e agora, quase com 10 anos de formada (gente como passa rápido!) digo tranquilamente que as duas profissões podem ser exercidas por qualquer um que saiba ler (deixo claro que para mim leitura envolve compreensão e crítica) e escrever.
Não tem idéia do que estou falando? Dá uma olhada aqui, aqui e aqui.