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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Diário de uma Mudança - Parte II

Hoje é quinta-feira e nada de confirmarem a data para a embalagem das coisas. A referência que temos aqui do pessoal é a melhor possível e pessoas com aproximadamente a mesma quantidade de coisas para embalar tiveram tudo arrumado em dois dias, três no máximo. Então, não chega a ser desesperador mas, para alguém como eu é praticamente o fim do mundo. Até lá vou fazendo o máximo possível para ter tudo em ponto de bala.
Esta semana é o momento de fazer os cancelamentos.
  • Água e luz, temos que pagar o consumo até o dia da nossa saída e entregar os comprovantes.
  • Telefonia e Internet, o contrato é feito via embaixada, então o processo exige uma burocracia maior, mas nada de outro mundo. No fundo, estamos curtindo nossos últimos dias de internet.
  • TV cabo, temos que fazer cartinhas transferindo os boxs para o proximo cliente.
  • Água de beber, cancelar o contrato e torcer para receber a caução dos garrafões.
Até o fim de semana , João e eu temos que embalar nossas "hobbyfernalias". Também espero desocupar a despensa para deixar lá tudo da cozinha que foi vendido e as doações ainda não entregues ou retiradas. Quero fazer o máximo possível esta semana! Com sorte posso ir pra piscina, por que não?

Para os dias da embalagem estou montando um rodizio com as amigas para o Gui passar manhãs ou tardes por lá, assim ele fica longe de toda a confusão. Os gatos, bom, vão ficar no nosso quarto junto com as coisas que levamos conosco. Quanto outro quarto estiver desocupado, os mudamos para lá, junto com as coisas. Espero que funcione ficarmos aqui até o final, qualquer coisa o plano B entra em ação.

E assim vamos entrando verdadeiramente no limbo do nem cá, nem lá.

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Queria muito responder aos comentários, mas ou fazia isso ou terminava de escrever este post (sim, ele já estava semi-pronto). Devo dizer que a decisão de vender quase tudo não foi fácil, a verdade é que os objetos desempenham um papel importante na identificação de nossa casa, razão pela qual o quarto do Guilherme vai em sua totalidade. Também não vendemos nada de família ou que por qualquer motivo gostamos muito, objetos de decoração, livros e afins vão e o nosso lar mendocino só vai ter a nossa cara quando essas coisas chegarem, são a nossa personalidade refletida em objetos. Não vejo isso como um apego desnecessário as coisas, mas são essas coisas que fazem da nossa casa, nossa e de mais ninguém.

2 comentários:

Angelo disse...

invado seu blog pq o joao nao posta mais no dele =P
no post que mostraste a primeira foto tirada em cabo verde eu fiquei pensando em como nao deve ser essa vida de mudanças de quem trabalha no mre.
tambem me perguntei como é fazer amizades num lugar totalmente novo, e depois ter que deixar todo mundo. tá certo que na nossa vida por vezes vamos deixando algumas amizades, surgem outros amigos, mas geralmente isso ocorre de maneira gradativa, e acabamos sentindo menos.
boa sorte na mudança, espero ansioso por novos posts da argentina =)

Eulalia disse...

Chega logoooooooooooooo!
Mal posso esperar!
Beeeeeeeeeijos!