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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Grécia

O cruzeiro que fizemos saiu de Athenas. Tivemos um dia livre na cidade para explorar, nosso destino foi a Acropole. Fomos a pé do porto até o metro, uma caminhada de 2km, que nos apresentou um pouco a cidade. Inicialmente, iamos pegar um taxi, mas os taxistas se negavam a nos levar e eram categoricos em afirmar que era impossível chegar a Acropole usando o metro. O preço para nos levar e trazer de volta, pelo que entendi, era de 100 euros! De metro chegamos a estação antiga que levava a Acropole, tivemos que andar mais uns 2km. No caminho encontramos umas charretes, como aquelas do Central Park, e fizemos um breve passeio pela cidade de Plaka (a mais antiga da Grécia, se a memória não me trai) antes de subir a reta final até chegar a Acropole, uma multidão nos esperava, não houve fila nem nada, mas tinha MUITA, MUITA gente. O dia estava nublado então foi mais tranquilo e como ainda não é verão não fazia calor, na verdade soprava uma agradável brisa. O lugar é realmente impressionante, não pude deixar de imaginar como não seria quando ainda não eram ruínas, quanto tudo aquilo fazia parte do dia a dia das pessoas. Guilherme curtiu muito o passeio de charrete, mas acho que no final tudo parecia muito igual para ele, mas com um pouco de fantasia ele via tudo em sua forma antiga e estavamos visitando um castelo. Depois que recuperamos o carrinho (não se pode subir com ele) Guilherme sentou e acabou cochilando com o embalo da descida. Comemos algo em um café com a deslumbrante vista de todo o parque arqueológico e depois fomos caminhar pelas ruas de Plaka. Como já falei, provei um Mousakka e gostei muito, também comi uma deliciosa salada com muito queijo feta, tomates e azeitonas. Infelizmente, não provei o Galaktoboureko, mas fica para a próxima.
Quando penso em Grécia, duas pessoas vem a mente, primeiro o Gueza, hungaro amigo da família, que não acompanhou a esposa a uma visita a Athenas por que não queria gastar tanto dinheiro para ver pedras. (sim, não deixam de ser pedras, mas elas valem cada tostão gasto) e também a Liliana, amiga argentina de minha mãe que foi casada com um grego, só assim para saber que existe uma sobremesa grega chamada Galaktoboureko (nome engraçado esse). Sempre que via os cartazes e ouvia as pessoas falando na rua não podia deixar de pensar em como ela deve ter facilidade para línguas, afinal aprender grego já adulta (mesmo que ainda bem jovem) fora da grécia ainda por cima, mas aprendeu e acho que deve falar bem, também lê e escreve em grego.

Depois de Athenas foi a vez de irmos a maior das ilhas gregas, Creta, ficamos apenas algumas horas então rumamos para o Palácio de Knossos. O lugar é menor do que a Acropole, mas estava igualmente lotado. Foi um pouco complicado ver algumas partes já que grupos e mais grupos de amontoavam. Guilherme aqui deixou sua marca, fez xixi por lá, não eu não ensinei ele a fazer, mas em tempos de desfraldes acidentes acontecem. Eu achei o lugar interessante, mas lamentei muito ter tão pouco tempo e tanta gente para visitar o que havia para visitar. A paisagem da ilha lembra Mendoza, com videiras, oliveiras, alguns tipos de pinheiros e seco, muito seco.

Para fechar com chave de ouro veio a ilha de Rodes, o lugar que mais gostei, na Grécia. Um dia volto para me perder por suas ruelas centenárias, suas janelas, seus gatos, AMEI o lugar. Visitamos o Palácio do Grão Mestre e o Guilherme teve uma certa dificuldade em entender que nem sempre há princesas nos palácios e castelos. A cidade antiga de Rodes é toda murada e tem várias entradas, a mais imponente e a da Marinha. A rua dos cavaleiros também merece uma visita. As principais ruas da cidade antiga são comerciais, um comércio dirigido aos turistas que chegam aos montes em diverços cruzeiros, quando estavamos ancorados havia 7 navios de cruzeiro no porto, alguns maiores do que o nosso, isso sem falar nos ferrys.

Um comentário:

casa da poesia disse...

Yes!!!..."Negema wangu binti"