A nossa vizinha, que mora no térreo, teve até bem pouco tempo um sério problema com ratos. A cachorra, uma pequines chamada Concha, esteve entre a vida e a morte por que comeu o veneno. Então não estranhei quando um dia comecei a ouvir miados, mesmo eles sendo de gato muito novo para ter sido desmamado. Anyway ...
Pela Carla, que ficou amiga da empregada da vizinha, pude confirmar que sim havia um gatinho de menos de um mês no apartamento. Tão novinho? Mas a Carla falou que o gato (ou gata) havia sido resgatado antes que dessem cabo a toda uma ninhada. Neste caso ...
Então, um dia, preocupada com a saúde do felino, decidi que era hora de pagar uma visita e ver como estava o pequeno e se precisavam de algo. Para parecer menos intrometida, usamos o Guilherme de desculpa e um dia, na hora do almoço fomos visitar. Para não chegar de mãos abanando, levamos umas bolinhas com chocalho dentro e um saco de areia.
Suzana, a dona da casa não estava, fomos recebidos pela Zuleica, a empregada. Vimos o pequeno, perguntamos como estava, esse tipo de coisa. Explicamos da areia, como usar, que pro tamanho do gatinho bastava uma tampa de caixa de sapato. Guilherme aproveitou para brincar com a Concha e pegar no colo um gatinho pela primeira vez, já que blanquito e biscoito pesam quase tanto quanto ele.
Uma semana depois, chegamos em casa e Suzana está na janela. Aproveitamos para perguntar do gato, do leite, se a cachorra aceitou, esse tipo de coisa. Conversa vai conversa vem, falamos sobre a areia do gato e ela contou que a gatinha já usava a caixa e tal. E não lembro como foi que falamos das bolinhas. Suzana arregalou os olhos e perguntou:
- Foram vocês que trouxeram as bolinhas?
- Sim.
- E a areia?
- hummm sim.
Então ela solta uma sonora gargalhada e conta que a empregada havia dito que trouxera as bolinhas e que também já havia encontrado a areia para o gato. Para a patroa foi um espanto tamanha iniciativa, mas já que a empregada havia levado o gato, fazia sentido que ela participasse um pouco, pelo menos tentasse agradar.
A Suzana ainda contou que a dita cuja, ao inves de pegar uma caixa qualquer para colocar a areia, tirou a tampa de um jogo, ou foi de uma coleção de DVD, para por a areia, a sorte foi que ela viu a caixa escondida atrás do sofá (!) com a areia.
Confesso que fiquei passada com a atitude da empregada, mas ao que parece não é incomum que isso aconteça por aqui. Segundo o Andrew (amigo do João, voluntário do Peace Corps que estava aqui), juntamente com "você tem dois, me dá um?", é das coisas que ele mais viu por aqui. Bom saber!
Pela Carla, que ficou amiga da empregada da vizinha, pude confirmar que sim havia um gatinho de menos de um mês no apartamento. Tão novinho? Mas a Carla falou que o gato (ou gata) havia sido resgatado antes que dessem cabo a toda uma ninhada. Neste caso ...
Então, um dia, preocupada com a saúde do felino, decidi que era hora de pagar uma visita e ver como estava o pequeno e se precisavam de algo. Para parecer menos intrometida, usamos o Guilherme de desculpa e um dia, na hora do almoço fomos visitar. Para não chegar de mãos abanando, levamos umas bolinhas com chocalho dentro e um saco de areia.
Suzana, a dona da casa não estava, fomos recebidos pela Zuleica, a empregada. Vimos o pequeno, perguntamos como estava, esse tipo de coisa. Explicamos da areia, como usar, que pro tamanho do gatinho bastava uma tampa de caixa de sapato. Guilherme aproveitou para brincar com a Concha e pegar no colo um gatinho pela primeira vez, já que blanquito e biscoito pesam quase tanto quanto ele.
Uma semana depois, chegamos em casa e Suzana está na janela. Aproveitamos para perguntar do gato, do leite, se a cachorra aceitou, esse tipo de coisa. Conversa vai conversa vem, falamos sobre a areia do gato e ela contou que a gatinha já usava a caixa e tal. E não lembro como foi que falamos das bolinhas. Suzana arregalou os olhos e perguntou:
- Foram vocês que trouxeram as bolinhas?
- Sim.
- E a areia?
- hummm sim.
Então ela solta uma sonora gargalhada e conta que a empregada havia dito que trouxera as bolinhas e que também já havia encontrado a areia para o gato. Para a patroa foi um espanto tamanha iniciativa, mas já que a empregada havia levado o gato, fazia sentido que ela participasse um pouco, pelo menos tentasse agradar.
A Suzana ainda contou que a dita cuja, ao inves de pegar uma caixa qualquer para colocar a areia, tirou a tampa de um jogo, ou foi de uma coleção de DVD, para por a areia, a sorte foi que ela viu a caixa escondida atrás do sofá (!) com a areia.
Confesso que fiquei passada com a atitude da empregada, mas ao que parece não é incomum que isso aconteça por aqui. Segundo o Andrew (amigo do João, voluntário do Peace Corps que estava aqui), juntamente com "você tem dois, me dá um?", é das coisas que ele mais viu por aqui. Bom saber!
2 comentários:
Heheheh acho que ouvi um gatinho, heheheehh. :)
"já que blanquito e biscoito pesam quase tanto quanto ele." Hahahahah o guile tá magrinho ou os bechanos estão bem alimentados. :D
Minina, por essa eu naõ imaginava, mas o legal foi a boa gargalhada da Susana. :D Impressionante o fim dessa história.
Bom, se ela pelo menos PEDIR e nao simplesmente levar heheheh
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