O Guilherme é, normalmente, um bom menino. Danado como devem ser as crianças de sua idade, grita, reclama, já anda cheios de por ques. Uma das coisas que admiro nele é a auto-estima, ele se vê exatamente do tamanho das outras crianças, que em regra tem quase o dobro da idade dele, fica com raiva quando é expulso da brincadeira. Vive o eterno dilema de gostar de ser paparica como bebê, mas de querer brincar como e com os grandes. Tem momentos MARAVILHOSOS, dá beijos e abraços muito carinhosos é divertido, extrovertido. Algumas manhãs vem bem cedo para a nossa cama (na verdade ele me chama e eu vou buscar), pede o leite e volta a dormir com a cabeça no meu ombro, eu normalmente não volto a dormir, mas fico curtindo um pouquinho esse momento, saio de mansinho e deixo os meninos curtindo um soninho bom.
Tenho certeza que João e eu não somos os primeiros a passar por isso, muito menos os últimos. A questão é que de uns tempos pra cá está ficando cada vez mais difícil uma conversa com o Guilherme. Há momentos em que ele simplesmente nos ignora, é como se fosse surdo (fato já devidamente descartado) outros que ele responde nonsense, mudando de assunto, isso é o mais irritante.Ele também voltou a odiar o banho, tem sido uma luta. E não é só a questão de molhar a cabeça, é o banho em si. A água não é o problema, ele continua gostando da piscina e entra na banheiro cheia por conta própria, não gosta mesmo é da lavagem. A gritaria é tão grande que se aqui tivesse Conselho Tutelar já teriam batido em minha porta um par de vezes esta semana. Não faltam distrações para ele no banho, a última aquisição feita foi um barco (esse ai da foto) muito "fixe" que ele mesmo escolheu no aeroporto de Lisboa, mas agora as peças são atiradas a distância sempre que eu ponho o barquinho para navegar nas águas da banheira. Usar o chuveiro deveria estar fora de cogitação por que agrava a gritaria, mas tem sido a maneira mais rápida de por fim ao sofrimento dele, nosso e dos vizinhos no final da tarde.
Tem uma novidade, sempre que eu brigo ou digo não, ele recorre a Carla, já que ela sempre faz as vontades dele. Agora, eu tenho que ficar dando duas broncas de cada vez. No Guilherme pela danação e na Carla para que ela não faça o que eu já havia dito que não podia. Ele também aprendeu a supervalorizar as coisas, se leva um topada, diz que foi empurrado e pede para por no falso agressor de castigo. Outro dia arranhou o joelho no ralo da banheira (depois de fazer EXATAMENTE o que eu havia dito para não fazer) e como superfaturou o arranhão! Ficou deitado na nossa cama, gemendo, com uma toalha no joelho, pedindo pelo pai. Um drama sem igual! Rimos muito, eu, ele e o João.
Tenho certeza que João e eu não somos os primeiros a passar por isso, muito menos os últimos. A questão é que de uns tempos pra cá está ficando cada vez mais difícil uma conversa com o Guilherme. Há momentos em que ele simplesmente nos ignora, é como se fosse surdo (fato já devidamente descartado) outros que ele responde nonsense, mudando de assunto, isso é o mais irritante.Ele também voltou a odiar o banho, tem sido uma luta. E não é só a questão de molhar a cabeça, é o banho em si. A água não é o problema, ele continua gostando da piscina e entra na banheiro cheia por conta própria, não gosta mesmo é da lavagem. A gritaria é tão grande que se aqui tivesse Conselho Tutelar já teriam batido em minha porta um par de vezes esta semana. Não faltam distrações para ele no banho, a última aquisição feita foi um barco (esse ai da foto) muito "fixe" que ele mesmo escolheu no aeroporto de Lisboa, mas agora as peças são atiradas a distância sempre que eu ponho o barquinho para navegar nas águas da banheira. Usar o chuveiro deveria estar fora de cogitação por que agrava a gritaria, mas tem sido a maneira mais rápida de por fim ao sofrimento dele, nosso e dos vizinhos no final da tarde.
Tem uma novidade, sempre que eu brigo ou digo não, ele recorre a Carla, já que ela sempre faz as vontades dele. Agora, eu tenho que ficar dando duas broncas de cada vez. No Guilherme pela danação e na Carla para que ela não faça o que eu já havia dito que não podia. Ele também aprendeu a supervalorizar as coisas, se leva um topada, diz que foi empurrado e pede para por no falso agressor de castigo. Outro dia arranhou o joelho no ralo da banheira (depois de fazer EXATAMENTE o que eu havia dito para não fazer) e como superfaturou o arranhão! Ficou deitado na nossa cama, gemendo, com uma toalha no joelho, pedindo pelo pai. Um drama sem igual! Rimos muito, eu, ele e o João.
7 comentários:
Ah, menina, Cecília também é a drama queen da casa! Ela supervaloriza tudo. O que mais a irrita atualmente é trocar de roupa. Temos feito isso na base da ameaça, segurando ela entre as pernas e, quando depois de mil manobras arrancamos uma camisa (é inverno, então temos de colocar mis peças de roupa), ela diz que machucou a cabeça, que "perdeu a mão" (quando está dentro a manga)etc. e chora como se não houvesse amahã (nem vizinhos). Haja paciência, né? Deve ser fase e quem sabe se não supervalorizarmos passa. Espero!
Eu defendo a palmada educativa... e o banho frio a força... mas meu voto é minoritário aqui em casa...
Na boa, eu detesto ver o menino chorando, me parte o coração, mas tem de engrossar a pele dele...
BTW, a primeira parte do comentário é irônica...
bom...só tenho a dizer que me lembro de umas boas palmadas e uns bons puxões de orelha na infância [clarissa que o diga!!] e n carrego nenhum trauma por causa disso.
só n pode fzr essas coisas gratuitamente, sem motivo.
vai ver é coisa da idade...n sei!! guilherme é a primeira criança com quem eu "convivo"...antes dele eu era a caçula da família... ;P
Lembro a música: "chuveiro, chuveiro não faz assim comigo... chuveiro, chuveiro não molha o teu amigo!!!!"
Neda, voltei. Deixei um presentinho para vc lá no blog.
Beijos
Conselho Tutelar é sacanagem, heheheeh. A sobrinha, quando aparece aqui em casa também, tá começando a aprender a conseguir o que quer depois de muito gritar, espernear, fazer escândalo no chão. Terrível.
Palmada educativa né crime ainda não. Concordo com a Laila.
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