A árvore de Natal é para mim das coisas mais bonitas da decoração natalina. Eu gosto das luzes, das girlandas, das velas, das cores, mas é complicado pensar em um Natal sem uma árvore, bem enfeitada e cheia de pisca-pisca. Particularmente prefiro as mais tradicionais e verdinhas, mas nada contra os galhos de natal e as plantas de natal. Gosto de todas. Acho que parte dessa predileção pela árvore se deve ao fato de durante toda a minha infância a arvore era o grande mistério da noite de natal. Depois do almoço do dia 24 iamos, Clarissa e eu (e depois a Laila), para a casa da Bihi (avó paterna) para que meus pais decorassem a árvore e fizessem os últimos acertos para a noite. Até então não havia qualquer vestigio de decoração de natal em casa. Nadinha, nem guirlanda, nem pinhões, nada mesmo. Tudo só deixava as caixas na tarde do dia 24. Depois de tudo arrumado, a sala era fechada e só seria reaberta depois da ceia (não era a meia-noite, imagina se fosse?). Lembro de já voltar da casa da Bihi com o coração aos pulos, ela morava a um quarteirão da gente e o percurso, claro, era feito a pé, por duas (três) crianças e uma avó carregando uma sobremesa. A entrada era feita pela garagem, já que a sala estava fechada. A mesa já posta, mamãe vendo a comida, o papai tando os ultimos retoques pela casa. Depois da ceia, meu pai entrava na sala SOZINHO, colocava uma música natalina e ascendia as luzes da árvore, só então podiamos todos entrar. Para começar a distribuição dos presentes era preciso esperar o fim da primeira música. Durante muitos anos tivemos um pinheiro natural como árvore de natal, lindo, passava o ano enfeitando o jardim e da noite do 24 até o dia 6 de janeiro, fica todo adornado na sala.
Os natais passados na argentinha não eram muito diferentes, enquanto meu avô era vivo, era ele quem se trancava na sala no dia 24 e "montaba el arbolito", enquanto minha avó e mãe iam para a cozinha, nós crianças ficamos pelo jardim brincando. A tardinha era hora do banho, de por roupa bonita e comer gostosuras. Depois, meu avô entrava na sala, colocava a música, todos entravam, crianças na frente, ouviamos uma ou duas musicas, e então tinha início a distribuição de presentes. Eu gostava particularmente de quando eram colocadas velas de verdade na arvore. A mamãe conta que quando ela e minha tia eram crianças, elas tinham que esperar até a ÚLTIMA velinha apagar para poder abrir os presente. Lembro que uma vez tivemos que esperar a primeira velinha apagar, mas pode ser também minha imaginação.
Na foto família no primeiro natal do G. a árvore é a da casa dos meus pais (dez. 2006)
Os natais passados na argentinha não eram muito diferentes, enquanto meu avô era vivo, era ele quem se trancava na sala no dia 24 e "montaba el arbolito", enquanto minha avó e mãe iam para a cozinha, nós crianças ficamos pelo jardim brincando. A tardinha era hora do banho, de por roupa bonita e comer gostosuras. Depois, meu avô entrava na sala, colocava a música, todos entravam, crianças na frente, ouviamos uma ou duas musicas, e então tinha início a distribuição de presentes. Eu gostava particularmente de quando eram colocadas velas de verdade na arvore. A mamãe conta que quando ela e minha tia eram crianças, elas tinham que esperar até a ÚLTIMA velinha apagar para poder abrir os presente. Lembro que uma vez tivemos que esperar a primeira velinha apagar, mas pode ser também minha imaginação.
Na foto família no primeiro natal do G. a árvore é a da casa dos meus pais (dez. 2006)
3 comentários:
Que bonita a tua infância. :)
Muito legal!!! Fiquei emocionado e
foi bom recordar quando vocês eram crianças. Espero que o Mierme tenha também, belas recordações da infância.
Beijos,
Daddy
Es muy lindo recordar las tradiciones navideñas. En cada familia se festeja de formas diferentes, y cuando se mezclan las costumbres de celebrar es que se hace más interesante. Yo también creo que el arbolito es la parte más importante, especialmente para los niños. Una costumbre también escandinava es cantar los cantos de Navidad dando vueltas alrededor del arbolito con las manos dadas, haciendo varias rondas de acuerdo a la cantidad de gente que hay, pero... en mi casa éramos cuatro... y nunca pudimos hacer la ronda, por más que estiráramos los brazos no alcanzábamos! Especialmente cuando las velitas eran de verdad y uno podía quemarse! Siempre me acuerdo de la navidad que pasamos con la familia Guldberg, dinamarqueses de Chacras de Coria, ahí sí había gente suficiente para hacer varias rondas, los más chiquitos cerca del árbol y los más grandes en la ronda de más afuera. Lo mejor era que como el grupo familiar era compuesto por varias nacionalidades los cantos eran los mismos pero se cantaban en dinamarqués, noruego, alemán, inglés y español, era muy divertido.
Veremos dentro de unos años cómo Guilherme escribirá sobre sus impresiones respecto a estas fiestas!
Besos para todos
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