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sábado, 8 de novembro de 2008

Para quem não é do tempo de O Bem-amado


Depois de escrever o post anterior, me dei conta que era possível que algumas pessoas não soubessem da trama de "O Bem-Amado", já que a novela é de 1973 e, mesmo tendo passado no Vale a pena ver de novo muita gente que passa por aqui ainda era muito pequena para lembrar. A trama voltou a telinha como série entre 1980 e 1984 (tenho vaga lembrança disso) então, lá vai um breve resumo da coisa patrocinado pela wikipedia. Afinal, eu mesma só nasci no final de 1976 e em casa a TV não tinha lá muita prioridade eu também não vi a série, mas lembro da trama por comentários referentes a corrupção política e afins.

Primeira novela produzida em cores na televisão brasileira. O prefeito Odorico Paraguaçu, um político corrupto e cheio de artimanhas, tem como meta prioritária em sua administração na cidade fictícia de Sucupira, litoral baiano, a inauguração do cemitério local. De um lado, é bajulado pelo secretário gago, Dirceu Borboleta, profundo conhecedor dos lepidópteros; e conta com o apoio incondicional das irmãs Cajazeiras, suas correligionárias e defensoras fervorosas: Dorotéia, Dulcinéia e Judicéia.

Dorotéia é a mais velha, líder na Câmara de Vereadores da cidade. Dulcinéia, a do meio, é seduzida pelo prefeito. E Judicéia é a mais nova - e mais espevitada. São três solteironas avessas a imoralidades - pelo menos em público, já que Odorico sempre aparece de noite para tomar um "licor de jenipapo"...

De outro, tem que lutar com a forte oposição liderada pela delegada de polícia Donana Medrado, que conta com o dentista Lulu Gouvêia, inimigo mortal do prefeito e líder da oposição na Câmara - atracando-se constantemente com Dorotéia no plenário. E ainda com o jornalista Neco Pedreira, dono do jornal local, A Trombeta. O meio-termo se intensifica com a presença de Nezinho do Jegue, defensor fervoroso de Odorico quando sóbrio, e principal acusador, quando bêbado!

Maquiavelicamente, o prefeito arma tramas para que morra alguém, sendo sempre mal sucedido. Nem as diversas tentativas de suicídio do farmacêutico Libório, um tiroteio na praçacrime lhe proporcionam a realização do sonho. Para obter êxito, Odorico traz de volta a Sucupira um filho da terra: Zeca Diabo, um pistoleiro redimido, que recebe a missão de matar alguém para a inauguração do cemitério. e um

Como se não bastasse, Odorico ainda tem que enfrentar os desaforos de Juarez Leão, médicotrabalho em Sucupira, salvando vidas - para desespero de Odorico. personalístico da oposição, que se envolve com sua filha Telma e faz um bom

Ao final, uma irônica surpresa: Zeca Diabo, revoltado, mata Odorico, que, finalmente, inaugura o cemitério!

Em 1996, no Chile, a história foi adaptada com o título de Sucupira, tendo alcançado grande sucesso.


4 comentários:

Helga disse...

Ei, muito bom o post. Mas veio cortado em algumas partes. Ei, teria como vc editá-lo? Aí aproveitava e acrescentava também os nomes dos atores entre parênteses, pq nem lembro mais quem era quem na estória.
Ei, não era nessa que tinha a viúva Porcina?

Neda disse...

Nâo, a viúva porcina é no Roque Santeiro.

Helga disse...

Hmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

Pra mim é tudo igual, faz parte do mesmo passado remoto.

Houser disse...

Eu começo todos os meus discursos com "Povo de Sucupira!"