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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Os nomes de cada um

Aqui em Cabo Verde, não raro as pessoas têm dois nomes, o de casa e o da igreja. As vezes os dois nomes são o mesmo, outras não. O nome de casa seria como um apelido, nome pelo qual somente as pessoas mais próximas conhecem a pessoa. Já o nome de igreja é o nome oficial, o dos documentos, o que os professores chamam na escola. Tem gente que se apresenta para todo mundo pelo nome de casa mesmo, outros não. A Sa é o diminutivo para Sandi, que é o nome de casa da Mônica Andreia. O Florêncio, motorista da embaixada, é o Tó. Já a Carla, que está trabalhando aqui agora é Carla em casa também, segundo ela.

4 comentários:

Rodrigo Xenofonte disse...

Isso deve dar um nó na cabeça de todos, não?

Juridicamente não fica meio complicado? Fulano de tal (nome oficial), mais conhecido por beltrano ...

Helga disse...

eehehhehe

Pensei q nome de casa e de igreja é pq em casa ela é "uma pessoa" e na igreja ela "é outra", heheheh tipo "ela é uma santa a Maria Fulana".. :P

P.S.: Não, eu não guardaria com facilidade tantos nomes diferentes já de cara. :P hehehehhe
P.S.2:
-Sabe o Zé?
-Que Zé, o Zé/Márcio Antônio?

-Não, o Zé/Felipe Eduardo.
-Ah tá. O filho do Firmino/Mateus Pereira, né?
-Não.. deixa pra lá..

Anônimo disse...

É uma coisa cultural o uso do Petit Nom em Cabo Verde. O meu é Mica enquanto o nome de registo é Amílcar.

Anônimo disse...

Isso era muito comum no Brasil também. Até a geração nascida ali pelas décadas de 1930, 1940.