Aqui em Cabo Verde, não raro as pessoas têm dois nomes, o de casa e o da igreja. As vezes os dois nomes são o mesmo, outras não. O nome de casa seria como um apelido, nome pelo qual somente as pessoas mais próximas conhecem a pessoa. Já o nome de igreja é o nome oficial, o dos documentos, o que os professores chamam na escola. Tem gente que se apresenta para todo mundo pelo nome de casa mesmo, outros não. A Sa é o diminutivo para Sandi, que é o nome de casa da Mônica Andreia. O Florêncio, motorista da embaixada, é o Tó. Já a Carla, que está trabalhando aqui agora é Carla em casa também, segundo ela.
4 comentários:
Isso deve dar um nó na cabeça de todos, não?
Juridicamente não fica meio complicado? Fulano de tal (nome oficial), mais conhecido por beltrano ...
eehehhehe
Pensei q nome de casa e de igreja é pq em casa ela é "uma pessoa" e na igreja ela "é outra", heheheh tipo "ela é uma santa a Maria Fulana".. :P
P.S.: Não, eu não guardaria com facilidade tantos nomes diferentes já de cara. :P hehehehhe
P.S.2:
-Sabe o Zé?
-Que Zé, o Zé/Márcio Antônio?
-Não, o Zé/Felipe Eduardo.
-Ah tá. O filho do Firmino/Mateus Pereira, né?
-Não.. deixa pra lá..
É uma coisa cultural o uso do Petit Nom em Cabo Verde. O meu é Mica enquanto o nome de registo é Amílcar.
Isso era muito comum no Brasil também. Até a geração nascida ali pelas décadas de 1930, 1940.
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