Uma das coisas que herdei de minha mãe foi a capacidade de ficar admirada com coisas simples, nunca terei aquele ar blasé dos que querem transparecer que já viram tudo ou não estão nem ai para tudo que os cerca. Confesso que a tecnologia não me impressiona tanto, claro que fico admirada com o que computadores são capazes de fazer, a evolução dos tratamentos médicos e a clonagem, mas o que realmente me deixa de queixo caído costuma estar no elenco das coisas simples da vida, não que eu as considere simples, mas para a maioria das pessoas o é.
Desde que vim morar em Brasília o verde da cidade me fascina e até dos galhos secos comecei a gostar, já gostava deles cobertos de neve, agora gosto deles assim, sem nada. A transformação da cidade, a época das flores, o verde que começa a surgir um pouco antes das primeiras chuvas e continua a surgir mesmo quando não chove (como este ano). No primeiro apartamento fiquei fascinada com as tulipas africanas, as janelas ficavam na altura das copas das arvores e boa parte do ano tinha flores na janela sem precisar de jardineira.
Outro dia tentei fotografar os da embaixada da Colômbia, mas fiquei sem pilhas no momento do clique. No domingo, passando pela Colina da UNB (para os que não são daqui é onde ficam os apartamentos dos professores da UNB) vi um Flamboyant lindo, maravilhoso, de um laranja tão claro que parece ouro. Fora os vermelhos, carregados de cor e brilho. Ontem passei lá para fotografar, como era quase sete da noite as fotos abertas não fazem jus à beleza, mas consegui boas fotos dos detalhes, quem sabe no feriado volto lá pela manhã para mais fotos.
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