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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

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Em uma viagem a Buenos Aires, Guilherme decidiu ler em voz alta o nome dos motoristas de taxi. A enorme maioria leva numa boa e perguntava o nome dele, Felipe tagarelava um pouco, todos riam e o passeio principalmente na hora do rush era mais leve.

Aqui, nenhum motorista poe a credencial a vista. Outro dia, entramos um taxi e Felipe depois do tradicional "Buenas Tardes" pergunta o nome ao motorista. Eu explico em alto e bom tom e em espanhol (que era pro motorista entender) que ele deve se apresentar e então perguntar o nome a outra pessoa. Ele repete e nada do motorista responder. Por um tempo Felipe insistia no "¿Como te llamas?" e nada do outro responder ... eu já naquela de será que pergunto eu ...
Cansado de ser ignorado, ele muda a pergunta:

¿Podes hablar? ¿ Por que no habla? ¿ Hablas?

Entre outras variações

Já quase no destino respondo eu: falar ele fala, só não quer é responder.

Custava?

Um comentário:

Viajando de carro com a família. disse...

Às vezes a gente dá o azar de pegar um argentino mal-humorado assim, e o melhor é levar na esportiva mesmo. No Aeroparque há uma agência de táxi em que trabalha um brasileiro, muito simpático. Mas sua simpatia infelizmente não evitou que eu desse o azar de encontrar uma pessoa de péssimo humor dirigindo o carro.
Se ele soubesse como simpatia faz bem...