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quinta-feira, 9 de junho de 2011

O passado: o pesadelo do quarto do bebê

Acho que como toda mãe de primeira viagem sonhava com o quarto do bebê. Comprei revistas, me decepcionei com o que encontrei, fui atrás de idéias na internet, revistas gringas e colocamos a mão na massa. Depois de "visualizar" como seria o quarto comecei uma pesquisa para saber qual era considerada a melhor marca de móveis infantis que tivesse uma berço/caminha. Marca escolhida, localizado o revendedor em Brasília, fomos de compras. Berço, colchão, comoda  e cadeira para amamentar. Tudo para ser entregue em 60 dias e dividido em 3 nada suaves prestações. Tudo tranquilo, uma amiga que havia encomendado na mesma loja recebeu tudo direitinho e eu numa boa. Mas a medida que a data limite de entrega ia se aproximando foi me dando uma coisa ruim, como sempre penso o pior João me acalmou, mas concordou em dar uma passadinha na loja. Aproveitamos a hora do almoço e lá fomos nós (infelizmente não lembro mais o nome da loja, mas ficava no Venêncio 3000). Chegamos lá encontramos o espaço VAZIO, era uma segunda-feira e no fim de semana haviam limpado a loja. Era começo de junho. Depois e um interrogatório na administração do shopping conseguimos algumas informações, o suficiente para entrar em contato com a dona da loja. De lá rumamos para a delegacia do consumidor prestar queixa, não eramos os primeiros, mas por algum motivo havíamos mais informações que os demais. Claro que pesou o fato de falta menos de 60 dias para a DPP, o fato deu usar todas as armas que anos de produção de telejornal me deram e do João ser um excelente interrogador.
O que parecia impossível, aconteceu, e conseguimos não só falar com a dona da loja como conseguimos saber onde estava o estoque da loja e marcar uma visita para tentar recuperar em mercadoria o prejú. O terceiro cheque foi sustado, pelo menos isso. A dona havia dado em pagamento a uma de suas funcionárias o estoque e foi na casa dessa funcionária que eu, João e um casal de amigos fomos a caça. Claro que eu me senti mal em ir lá pegar minhas coisas, mas a funcionária em questão foi a mesma que nos vendeu os móveis e segundo o fabricante dos móveis naquela data eles já não eram revendedores autorizados. Então ... passamos a tarde lá metidos em meio a móveis de mostruário, pedaços de coisas e tentado descobrir se em alguma parte não encontraria um berço igual ao que eu havia escolhido, o do mostruário, mas não ... eu e minha barriga de 7-8 meses desbravou, subiu, mexeu cada canto da casa e nada. No final conseguimos escolher algumas coisas. Voltamos a delegacia com os dados e fomos informados que a dona da loja havia prestado depoimento.
Então, lá fomos encontrar um berço que fosse entregue a tempo. E o berço foi entregue 17 dias antes do Guilherme nascer! Quarto havia sido pintado tinha um tempo e todos os detalhes estavam lá, "só" faltava o berço.
O berço, que depois virou cama, foi onde o Guilherme dormiu até que viemos para Mendoza, e em breve será o berço do bebê. 

4 comentários:

Livia, mãe da Carol disse...

Me lembro bem dessa situação, Neda. João tinha ligado pra contar o ocorrido e como não tínhamos comprado a cômoda da Carol decidimos que ajudaríamos vcs a não ter um prejuízo maior. Nós duas, nossas barrigas e aquela bagunça...risos! A gente fuçou muita coisa por lá, não? Beijos.

Neda disse...

Nem me fale Lívia. A maior loucura! Em retrospecto foi bem divertido, por que é melhor mesmo rir da situação, mas ô sufoco.
Bjs

Catarina disse...

Neda!!! Que filme!!!

Sofia Fonseca disse...

Que situação! Mais parece Calú e Angela Hihihihi

Djassi pede para mandares uma mala de carnes LOL

Mil bjinhos