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terça-feira, 31 de maio de 2011

Buenos Aires - Jardin Japones

Sempre que passavamos por Buenos Aires quando eu era criança no caminho para o Aeroparque (aeroporto que fica na cidade, as margens do Rio da Prata) alguém apontava para o Jardim Japonês e contava a história de quando em 1967 o então principe veio visitar a Argentina e em uma das praças da cidade montaram um jardim com estilo japonês, uma homenagem da comunidade niponica ao seu futuro imperador. Perto do principe voltar, perguntaram se havia um lugar que ele gostaria de visitar de novo e ele pediu para voltar ao Jardim Japonês. Acontece, que já haviam começado a desmontar o lugar, tudo era para ser provisório, as pressas tudo foi arrumado para mais uma visita imperial e o acontecido entrou para o anedotário portenho. Anos depois, a comunidade japonesa doou o jardim a cidade de Buenos Aires e hoje o parque é administrado pela Fundação Cultural Argentino Japonesa. Sua manutenção é custeada pelos ingressos que são cobrados. Além do parque (belíssimo) no lugar há uma biblioteca, pequenos quiosques, um restaurante, espaço para eventos, um jardim e estão construindo uma casa de chá.

O lugar fica numa via bastante movimentada, mas basta cruzar o portal de entrada que nem parece que estamos no meio de uma grande cidade. Tudo ali invoca a paz e a tranquilidade. O lago está repleto de carpas, as maiores que jamis vimos e é possível comprar um saquinho de ração para alimentá-los (acho que isso explica o tamanho dos peixes). A atenção está em todos os detalhes, tudo está lá por um motivo. Guilherme curtiu cada centímetro do Jardim, alimentou as carpas e adorou explorar com o binoculo. João e eu aproveitamos a tranquilidade e sonhamos com morar num dos apartamentos com vista para o jardim.


Lá provamos o Melona. Eu, que sempre gostei de sorvete de melão, ADOREI! Até o Guilherme e sua resistência à comidas verdes também gostou. O de morango é bem gostoso, ficou para outra visita provar o de manga e o de banana. Eu comprei um bocado de biscoitinhos diferentes e também meu adorado Koala March, que agora eu tenho que  esconder do dividir com  Guilherme (risos) e papel de origami para um projetinho que depois mostro por aqui.

2 comentários:

Carol Szabadkai disse...

Que lindo Neda! Adoro lugares assim! Um pedacinho de paraíso no meio do caus da cidade... Torna tudo tão mais lindo, não é? Adorei...
Beijinhos!

Celi disse...

Neda,
Que belo jardim! Eu também quero conhecer... rs rs rs Como é bom quando favorecemos esse encontro dos nossos filhos com a natureza, com o que há de belo espalhado no mundo.
Lindo! Lindo! Lindo!
Um grande beijo.