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sexta-feira, 12 de março de 2010

A empregada

Já falei aqui que tenho uma certa dificuldade em lidar com empregadas domésticas. Na casa de meus pais há mais de 20 anos não se tem empregada e mesmo a faxineira é uma vez por semana isso quando não era a cada quinze dias. Não, eles não moram em um apartamento pequeno, eles moram em uma casa, grande e com jardim, mas a relação custoXbeneficio mostrou que estavamos melhor sem empregada. Fui morar em Brasília e por lá tivemos faxineira, o início apenas uma vez por semana, depois que o Guilherme nasceu, duas vezes por semana. Mas aqui, todos recomendavam ter uma empregada full time, nem tão full assim por que não dorme em nossa casa. A principal justificativa era de que havia muito poeira e as casas precisavam ser limpas diariamente, mas a verdade é que o que mais pesa é o fato de precisarmos de alguém para cuidar dos gatos quando viajamos. A primeira empregada ficou bem além da conta, principalmente por conta de viagens já planejadas. Demiti-la foi um alivio, não foi nada fácil, mas um alívio. Depois disso ficamos dois meses sem, quando o João insistiu que eu procurasse outra, que seria mais tranquilo para mim e teria mais tempo para as minhas coisinhas. A primeira candidata aprovada durou uma semana, ai veio a Luiza, que está conosco até agora e ao que tudo indica ficará até o fim. Mas porque estou falando isso mesmo? Ah! Hoje li este artigo da Danuza Leão e me identifiquei completamente com o que passei com a primeira empregada que tivemos aqui.

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