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terça-feira, 14 de julho de 2009

Tenho que treinar uma cara brava que não seja engraçada

Eu me sentei ao computador para aproveitar que o Guilherme estava distraído vendo Tarzan, ver e-mails, sites e para escrever aqui. Além de ver o filme ele brincava com o domino mexicano (que na cabeça dele é do Mieme). O filme acabou e eu escuto ele falando que "isso é muto chato" vou lá ver de colocar outra coisa pra ele, quando chego na sala me deparo com um livro, meu, estraçalhado no chão. Não era um livro sem figuras, na verdade é um livro só de figuras, um daquelas livros em que você roda a imagem muda para contar uma estória. Foi a primeira vez que ele fez algo assim com um livro, foi a primeira vez mesmo, o máximo até agora foi abrir tanto uma janela de um livro que ela quebrou.
Ao ver minha reação não esboçou qualquer reação relativa a culpa ou remorso, nada, ficou mudo e parado sentado no encosto do sofá. Catei os pedaços e depois encaminhei o Guilherme para o quarto, foi ai que começou a chorar e chamar pela Carla (ele sempre faz isso quando leva bronca). apenas um conto foi completamente destruído, um outro pode não funcionar mais e os demais um pouco de cola pôs a casa em ordem. Colei o que podia ser resolvido agora, e as partes do último conto estão ensacadas para um dia eu montar de novo.
Tudo arrumado, é hora de falar com o Guilherme, explicar que isso não se faz. Pois não é que ele ri quando começo a falar com ele? João já falou que minha cara de raiva é hilária, tento melhorar, ficar só séria mesmo, mas pelo visto ainda não cheguei lá.
Enquanto isso Guilherme está em seu quarto, pode brincar mas não pode sair de lá.

2 comentários:

Paloma Varón disse...

Eu acho que ele ri de puro deboche mesmo.
Aqui também rola isso.
É mais um teste destes que eles nos aplicam para ver se estamos aptas. Mais difícil que concurso público!

Beijos

Helga disse...

Olha.. não sei, quando vc estiver muito muito fula o povo vai saber. Né possível. :D

Voto no deboche aí da Paloma tb.