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segunda-feira, 14 de abril de 2008

Crise criativa

Sempre que penso em escritores fico imaginando a angustia que é olhar para a tela do computador e simplesmente não conseguir ver nada, fica lá, o cursor picando e ... nada. Nos tempos de redação, eventualmente, eu passava por isso, mas repórter não pode se dar ao luxo de simplesmente ficar hipnotizado pelo cursor. Já pensou o JN sem matérias devido à crise generalizada de criação? Ou avisar ao chefe que infelizmente não deu para escrever sobre a chacina XYZ por que a inspiração não vinha. Nas matérias de comportamento, ainda dá para enrolar, mas ainda assim é pouco o tempo. Se a falta de inspiração persiste o editor/produtor e quem mais de direito entra em cena para conter a crise.

Bom, no meu atual emprego é muito raro eu simplesmente ficar petrificada na frente do computador, até por que já não trabalho mais com comunicação ou com texto em si, mas hoje ... o simples ato de elaborar um resumo me travou. Olho para a tela do computador e nada, leio o texto mais uma vez e nem termino o parágrafo já estou pensando na morte da bezerra. Ai parto para minha principal fonte de inspiração, a leitura. Aqui no trabalho são os blogs mesmo, mas nada ... e o pior é que é urgente. Já pensei até em ir andar na chuva para ver se melhora a coisa.

Nessas horas me lembro da Socorro e do trabalho dela. No seu lugar eu estaria frita.

Bom ai vi esse material do posto daí de baixo e me dei conta que muita coisa boa pode sair de uma folha em branco. Olha só http://www.youtube.com/watch?v=sGSCwC3ZvQM

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